31 de maio de 2009

Uma fotografia por domingo (95)



Apresento-vos o novo membro da família.
É lindo e super traquinas... parece que tem pilhas de longa duração e nunca pára quieto, a não ser quando lhe dá o sono.
Neste momento diverte-se rodopiando atrás da cauda e a morder-me no braço.
Ainda não tem nome, chama-se simplesmente "gatinho".
Aceito sugestões!

30 de maio de 2009

O que o teu rabo diz de ti?

Desta vez, podem ficar a saber o que o vosso rabo diz de vocês (salvo seja!)
Eu não percebo metade do que o meu "diz", e não me apetece ir ao dicionário.
Espero que não diga nenhuma barbaridade!!




Your Butt Says You're Competitive



You are a powerful, assertive person. You are a go-getter in all aspects of your life.

You are not afraid to flirt and show off what you've got. At times, you can be a bit full of yourself.
You are drawn toward close, one-on-one relationships. You crave a partner - romantic or otherwise.

You are friendly and self-assured. You're not one to brag, but you're quite happy with yourself overall.

You tend to be a serious, straight laced kind of person. It takes you a while to warm up and let loose.

29 de maio de 2009

Sem coração!

Se há profissão que eu nunca poderia ter é a de juiz.
Sou um bocado preconceituosa, tenho a mania de julgar pelas aparências.
Para mim, as pessoas têm "cara de más" ou "cara de boas" e a minha intuição costuma ser bastante certeira.

Mas um juiz não pode julgar assim!
Tem o dever de se informar, de falar com as pessoas, de ouvir todas as opiniões, de ler todos os relatórios...
Pelos vistos, foi o que o juiz do "caso Alexandra" não fez!

Pelo menos a julgar pelo que li hoje no CM:

«O juiz assume que decidiu com base em papéis, que nunca conheceu Alexandra, que criticou a mãe afectiva sem a ter visto e que a entregou à mãe biológica com base em relatórios russos.»

E, como se não bastasse, ainda acrescenta não estar arrependido!

28 de maio de 2009

26 de maio de 2009

É impossível ficar indiferente à história da pequena Alexandra, arrancada cruelmente dos braços da mãe e entregue à progenitora.
Já tinha ouvido falar deste caso, que nunca tomou as proporções do "caso Esmeralda", embora não seja menos grave.
Pelo contrário, neste caso a menina foi para muito longe, para um país do qual não conhece nem a língua!
Como vai ela comunicar com a "família"?
Já a progenitora, pelo contrário, exprime-se bem com palmadas, berros e empurrões!

Que raio de "mãe" é aquilo??
Por quanto tempo mais vai a justiça tratar pessoas (principalmente crianças) como se fossem terrenos?

22 de maio de 2009

O momento do dia...

... da semana... quiçá do ano!



Adorei ver esta mulher arrogante e pateta a ouvir o que ouviu!
Bem feita!

21 de maio de 2009

Antes tarde que nunca, e eu não podia deixar de meter a colherada

apesar de saber que os blogs são como os jornais: perdem a validade num instante.
Por isso, e porque não tenho tido tempo (reuniões, fichas para fazer, outras para corrigir e - ainda por cima! - alunos na sala!), não falei do assunto na berra: a professora de Espinho.

Também eu me escandalizei: escandalizei-me principalmente por haver uma professora da área de letras, e ainda para mais cheia de mestrados e pós graduações e não sei mais o quê, dizer "no que tu te metestes" em vez de "meteste" e "amiguíssimos".
Erros de palmatória, que nem aos meus pequeninos eu desculpo!

Quanto ao assunto propriamente dito, só dois apontamentos (gosto desta palavra!!):
1.º - não caiam na asneira de generalizar, porque uma andorinha não faz a Primavera, ou... deixem-me-ouvir-a-gravação-de-toda-a-aula.
2.º (dedicada aos amigos da ministra e desta avaliação) - esta professora, com o curriculum que tem, deve estar no papel de avaliadora e não de avaliada!!
Nesta divisão da carreira dos professores, foram beneficiados os que deixaram de dar aulas para poderem "enriquecer-se" com cursos e mais cursos...

19 de maio de 2009

Ora aí está!

Toda a gente (alunos incluídos) acharam a prova de aferição de Língua Portuguesa muito fácil...
Eu também achei. Muito mais fácil que as de anos anteriores.

Mas não é por aqui que eu quero "pegar". Se fosse difícil queixava-me de que era difícil, se é fácil queixo-me que é fácil... é como a história do velho, o rapaz e o burro!

Aquilo que eu esperava com este facilitismo esta facilidade, já aí está, nos jornais. Chegou até mais depressa do que eu pensava!

"Aquilo que esperamos são sempre melhores resultados", adiantou Maria de Lurdes Rodrigues, convicta de que "as aulas de substituição, as aulas de recuperação e os tempos de trabalho dos professores com os seus alunos" se reflectirão no desempenho dos alunos.

Portanto e concluindo: os resultados vão ser brilhantes, não porque as provas são fáceis, mas porque os professores têm trabalhado mais, já que até agora eram uma corja de malandros!
Haja saúde para aguentar tanto disparate!

18 de maio de 2009

Atestado de burrice (novamente!)


Todos os anos, por esta altura, acontece esta situação caricata: os meninos e meninas fazem as suas provas de aferição para mostrar como são espertos e os professores são considerados para lá de burros ao serem aconselhados obrigados a ler o "guião" das provas, como se não fossem suficientemente inteligentes para falar por si.

Já falei deste assunto no ano passado, mas volto sempre a ele, por ser tão incrivelmente ridículo e mesmo assim ninguém fazer as alterações devidas.
Os professores são obrigados a ler ("Não procure decorar as instruções ou interpretá-las, mas antes lê-las exactamente como lhe são apresentadas ao longo deste Manual") é logo a primeira instrução com que nos deparamos!!

E depois temos de ler estas atrocidades que, com certeza, jamais saíriam das nossas cabecinhas se pudéssemos usar os neurónios:

Estou a ser claro(a)?
Querem fazer alguma pergunta?


Agora vou distribuir as provas. Deixem as provas com as capas para baixo, até que eu diga que as voltem.

Escrevam o vosso nome no espaço destinado ao nome; (...)
Querem perguntar alguma coisa?


Acabou o tempo. Não podem escrever mais nada. Agora vão ter o intervalo.
Estejam à porta da sala às 11 horas e 20 minutos em ponto. Não se esqueçam.
Podem sair.


E mais coisas do género, muito mais, que não vou transcrever para não tornar isto maçudo.
Só encontro uma explicação para tanto disparate: deve fazer parte do treino para nos transformarmos em papagaios.
Comigo, como estou a ficar velha e burros velhos não aprendem línguas, não vai pegar, disso tenho a certeza!!

17 de maio de 2009

Uma fotografia por domingo (93)

Estas fotos foram tiradas esta semana em Folgosinho, uma vila localizada no Parque Natural da Serra da Estrela e que merece uma visita.
E o queijo?
Mmmmm, o queijo de lá é uma maravilha!!


Esta ponte romana "achei-a" lá nas redondezas:

14 de maio de 2009

Xena

Apareceu cá por casa, feia, magra e escanzelada em Junho de 2006, "desapareceu" hoje da mesma maneira que todos os gatos (muitos, mesmo muitos...) que tenho tentado ter ao longo dos anos: atropelada.
Resta-me a consolação de ter a certeza que, entretanto, viveu dias bem felizes.
Mas é na mesma triste, muito triste...

13 de maio de 2009

Laurear a pevide...

Graças à Santa Joana, que me proporcionou um feriado ontem, fui dar uma volta...
O stock de vinho estava quase a acabar e lá fomos nós até Vila Nova de Tázem à Adega Cooperativa, comprar mais.

Depois fomos almoçar a uma vila lá perto, mas onde nunca tínhamos ido: Folgosinho.
É uma típica vila da Beira Alta, fica inserida no Parque Natural da Serra da Estrela, com as casas em granito (embora já haja algumas de tijolo), as ruas empedradas e muito bem arranjada.
Aliás, é típico da Beira Alta as vilas e aldeias estarem bem arranjadas, limpas e arrumadas.
Um exemplo a copiar pela maior parte das cidades, sujas e desleixadas, principalmente se nos afastarmos um bocadinho dos centros.
Há muita qualidade de vida naquelas regiões!

O restaurante, em Folgosinho, também se revelou uma surpresa deveras agradável. Pratos típicos da região (cabrito, javali, enchidos e um queijo maravilhoso) e de sobremesa um maravilhoso leite creme, acabado de torrar!
O restaurante chama-se "O Albertino" e vale a pena uma visita!

10 de maio de 2009

Uma fotografia por domingo (92)

Eis a resolução do mistério de domingo passado:
Trata-se do telhado de uma casa abandonada que fotografei em Sines.
Infelizmente são imensas as casas abandonadas ou muito deterioradas naquela cidade que é (podia ser mais...) tão bonita!

8 de maio de 2009

Imagem do dia:

(vai ter de ser uma descrição, porque eu vinha já a sair da escola, carregadíssima, cansada e esfomeada e não me apeteceu estar a pegar na máquina para fotografar - mas já me arrependi!)

No meio do recreio, coberto por nuvens de poeira, pousado no chão, está um Magalhães.
"tirem o computador daí, não veem que se estraga todo?"
"não podemos, precisamos da música" (juro que não ouvi música nenhuma!).

Estava explicada a nuvem de poeira: à volta do computador, as meninas dançavam e os rapazes faziam "derrapagens".

7 de maio de 2009

Mania das grandezas

Não entendo como se continuam a construir centros comerciais gigantescos (parece que o que se estreou hoje é o maior da Europa), quando se fala tanto em crise a muitas pessoas não têm dinheiro nem para o essencial!

É certo que cria alguns empregos... Mas que tipo de empregos?
É este tipo de emprego que traz riqueza a um país?

5 de maio de 2009

Alguém sabe o que é o "Estudo do Meio"?

A maior parte das pessoas sabe ou, pelo menos já ouviu falar porque tem, ou já teve, filhos na escola...
Mas o que eu queria mesmo perguntar era: alguém entende esse nome?
Ou melhor ainda: esse nome dirá alguma coisa às crianças entre os 5 e os 10 anos?

A minha querida ministra (e os outros todos que ficaram para trás, que aqui ela não está só...) em vez de passarem a vida a mexer no que não devem, deveriam mexer naquilo que é fundamental: os programas.

Às voltas com a planificação do 3.º período, esbarro no "Estudo do Meio" e nos seus conteúdos completamente disparatados.
Como se não bastasse o disparate do nome e dos assuntos escolhidos, também os manuais são péssimos, maçudos e cheios de erros.
No 3.º ano, por exemplo, têm de estudar freguesias, concelhos, distritos...
Isto numa altura em que eles nem sabem bem o que é um país!

Depois há os assuntos que realmente lhes interessam, que pertencem ao grupo das ciências (um nome bem mais interessante): os seres vivos, os astros, a germinação das plantas, a história de Portugal...
E o que eles adoram mesmo, a parte experimental, fica muitas vezes relegada para 2.º plano por causa da extensão do programa e, principalmente porque os manuais actuais não valem nada nessa área.

4 de maio de 2009

A quem interessa mais auto-estradas?

(...) «Mas será que é necessária mais uma auto-estrada, paralela a outras duas ou três, a ligar Lisboa ao Porto, obviamente pensada para satisfazer autarcas que querem "obras", especuladores que querem valorizar terrenos e empresas de construção que querem garantir a sua viabilidade a qualquer custo?
Claro que não é precisa, ainda por cima quando se sabe que vai atravessar áreas naturais e preciosas, como por exemplo o Choupal, em Coimbra» (...)

Como as aspas indicam, o texto não é meu, é do Tomás de Montemor, o único colunista que ficou na restruturada NM depois da "limpeza" que levou todos os meus preferidos (Isabel Stilwell, Manuel Ribeiro, Vasco Prazeres...)
Normalmente concordo com tudo o que ele escreve, como é o caso desta crónica da NM de ontem. E a pergunta que ele coloca também já a coloquei...
Esta febre de auto-estradas interessa a quem?
Qualquer dia não há espaço para mais nada a não ser auto-estradas!
Ninguém trava este exagero??



Reparando bem, se calhar nem será má ideia!
Podemos construir casas por baixo e poupamos dinheiro nos telhados!

3 de maio de 2009

Uma fotografia por domingo (91)

Esta fotografia foi tirada numa rua de Sines, nesta Páscoa.
Visto assim, parece um jardim vulgar, mas tem uma particularidade muito interessante!
(e só a vou desvendar no próximo domingo...)

2 de maio de 2009

Onde é que tu estavas no 24 de Abril?

Mais um desafio, desta vez da Emiele...
Trata-se de contarmos onde estávamos e a fazer o quê no dia 24 de Abril de 1974.
Quando ela me desafiou, fiz-lhe ver que nessa data ainda não tinha nascido, mas nem assim ela se comoveu!!

O dia 24 de Abril era, nessa altura da minha vida, um dia especial: a C. fazia (e ainda faz!!) anos.
Nesse dia de 1974 fazia 15 aninhos.
As festas de anos dessa altura não eram como as de hoje, nas discotecas e pizzarias.
Eram em casa, mas com uma particularidade ainda mais interessante: incluíam jantar e dormida! E ainda outra: na festa dela a única convidada era eu, na minha era ela! (a minha irmã, mais nova 5 anos que nós, fazia parte do "pacote" mas não contava!

Nesse dia, devo ter feito o habitual: escola (andava no 5.º ano do liceu, actual 9.º) e depois da escola e do lanche, devo ter rumado a casa da C.
Devemos ter feito as brincdeiras do costume, depois jantámos, vimos televisão e fomos dormir.
Dormir é força de expressão: a mãe dela montava o sofá na sala - ficava uma cama enorme - e nós ficávamos na galhofa até às tantas.
De vez em quando o pai ou a mãe dela mandavam um berro lá do quarto "toca a dormir que são horas" ou "párem de falar e durmam", mas nós continuávamos!

Nessa noite, de 24 para 25, (lembro-me perfeitamente porque a data ficou célebre), de madrugada ouvimos uma grande bulha de gatos, levantámo-nos da cama, saímos pela janela e fomos ver o que se passava no quintal...
De manhã, quando chegámos à escola disseram-nos que não havia aulas porque tinha havido uma revolução.

"Uma revolução?
Mas que raio é uma revolução?" - lembro-me de ter pensado vagamente, mas a perspectiva de um dia livre inteirinho para brincar e ainda por cima com montes de pessoal da escola, deixou-me super-feliz!!

(Já depois de ter escrito este post, pus-me à procura do meu diário e encontrei o dia 24 de Abril de 1974...
Aqui está!!
não se riam da minha escrita: tinha 14 anos!!)



Quem é que eu hei-de desafiar??
As vítimas são (depois de muito pensar!):

AFlores
Castanha Pilada
Bea e
José Antonio!

1 de maio de 2009

Eu sabia!!

É capa do Expresso de hoje:


Não me apetece agora andar à procura do local onde escrevi sobre "aquele de quem não quero dizer o nome" para deixar o link, mas eu já tinha previsto isto há séculos!!

Na altura da Páscoa ouvi a desaparecida ministra da educação dizer que, se os computadores não estavam ainda todos entregues, a culpa era das férias da Páscoa e das escolas estarem fechadas...
Bom, já passaram 2 semanas de aulas e tenho alunos cujos pais já pagaram o computador e ainda não o receberam!!
A chatice é já terem pago, senão podiam ir buscar um à Feira da Ladra!

Não Fujas Mais

Não Fujas Mais by Harlan Coben My rating: 4 of 5 stars View all my reviews