30 de setembro de 2005

:-(

Acabei de vir agora da rua.
Só ao fim de cerca de duas horas a estranhar tanto trânsito na minha pacata rua é que resolvi ir ver o que se passava.
A cerca de 50 metros de minha casa, paralela à minha rua passa a estrada que liga Aveiro à A1 e a Oliveira do Bairro. É também a estrada usada para quem sai da A1 pela saída Aveiro Sul.
É ainda a estrada que mais directamente liga a parte sul do concelho de Aveiro ao Hospital, pelo que não estranho ouvir muitas ambulâncias.

Hoje foi diferente: o acidente era mesmo aqui.
Quando cheguei ao local os bombeiros estavam a lavar a estrada, os carros desfeitos (3) estavam já em cima dos reboques. Os mais inteiros estavam pela berma da estrada.
O local do acidente facilitava a vida aos mirones (eu incluída), pois foi mesmo na zona da ponte pedonal, que serviu de varanda.

Pelo que fiquei a saber, um automobilista ultrapassou vários carros e foi embater frontalmente em 3 ou 4 que vinham em sentido contrário.
Num deles vinham duas estudantes da Universidade de Aveiro que iam passar o fim-de-semana a casa, em Pombal.
Uma delas jamais voltará para casa.
Dos outros envolvidos não se sabia, mas falava-se em feridos muito graves.

Eu não imagino, não quero imaginar, nem sequer me passa pela cabeça, a dor daquela família que esperava a filha e que a vai receber morta.
É cruel demais...

Nestes escassos 6 ou 7 Km que ligam Aveiro à A1 tem havido imensos acidentes mortais. Se compararmos o número de quilómetros, é se calhar, uma estrada mais mortífera que qualquer IP.
No entanto foi-lhe posto um tapete novo mas ainda não houve tempo ou pachorra ou falta alguém assinar algum maldito papel para lhe fazerem os riscos. Não tem nenhuma espécie de marca na maior parte do percurso.
Também há anos que se fala na sua duplicação, mas também ainda não houve "tempo" para isso.
Eu não desejo o mal de ninguém, mas às vezes passa-me pela cabeça que se morresse num destes acidentes alguém muito importante talvez estas coisas se resolvessem mais rapidamente...

Mas agora só me vem à cabeça que neste momento há uma família a sofrer uma dor indescritível...
Sinto muito.

29 de setembro de 2005

Uma prenda

Hoje recebi uma prenda.
Um bonequinho de plástico, em forma de cachorro, com água lá dentro e umas coisinhas a brilhar...

Foi-me oferecido pelo meu aluno mais pobre, mais desprotegido, mais carenciado de tudo.
Ainda não tem livros porque a mãe não os paga (e ainda não me pagou os do ano passado...).
Mete-me dó ver o garoto sem livros, mas na altura certa fiz tudo o que podia fazer: preenchi os papéis à mãe para ela pedir o subsídio à Câmara. Ela não os foi entregar.
Já em Setembro, na reunião do início do ano, perguntei-lhe porque não tinha tratado do subsídio e ainda me respondeu com maus modos, que não precisava de subsídio porque "graças a Deus trabalho e ganho bem".
Eu sei que a criança não tem culpa nenhuma de ter a mãe que tem, mas pagar-lhe os livros seria fazer com que ela continuasse a achar que não tem deveres para com a escola que tudo resolve...
Esta situação anda a incomodar-me desde que começaram as aulas, tenho até vindo a adiar a utilização dos livros, mas não posso esperar mais.
Ainda por cima ele não é caso único: a prima está na mesma situação.
E eu não sei o que fazer...
Só sinto uma raiva enorme por haver gente que põe filhos no mundo para depois os negligenciar, esperando que alguém lhe resolva todos os problemas!

E foi por isso que fiquei com um nó na garganta quando, ao entrar na sala, ele se dirige a mim com o bonequito na mão dizendo "Toma professora, é uma prenda para ti"

28 de setembro de 2005

Kurrentes

Um dia destes recebi por email mais uma daquelas milhentas correntes que toda a gente recebe... (e que eu, boazinha, faço o favor de não repassar a ninguém!)
Mas esta é especial. Embora não a tenha reenviado e me habilite assim a um monte de infortúnios, resolvi publicá-la aqui para ver se o castigo é reduzido!
Recebi-a de uma menina que anda no 12.º ano, que, com certeza não a escreveu, mas que a recebeu também de alguém das mesmas idades.
Serão estes os estudantes universitários do próximo ano lectivo!
E pensar que dou cabo da paciência aos meus meninos (e da minha também!) para os pôr a escrever correctamente!
Para quê?

«Eu choro por ti, se pensas k eu te kero e k n vivo sem ti TU ACERTASTE ADORO TE
amanha alguem vai te pedir em namoro mas isso so vai acontecer s tu mandes isso para 15 pessoas e s tu ignorares, algo mt ruim vai acontecer na tua vida se mandares a pessoa k
adoras de volta e ela mandarte a ti é porke ele/a adora-te muito»


Fico sem palavras...
Ver gente a escrever assim, só pode ser a primeira maldição a chegar!!

Novidades

É só para dizer que Os Golfinhos voltaram em força e até já têm um desafio lançado...
Têm de lá ir que estamos mesmo mesmo a precisar de ajuda!

26 de setembro de 2005

Dúvidas, dívidas e assim...

Ao contrário de outras autarquias, onde se distribuem panfletos, electrodomésticos, viagens de helicóptero e até chouriços, na minha anda tudo muito forreta!
Por isso só hoje recebi o programa do actual presidente e novamente candidato pelo PS em Aveiro, Dr. Alberto Souto.
Dos outros, népias...

Assim tive tempo e pachorra para o ler todo.
Fiquei admirada com tanta obra feita!
E eu a pensar que não tinham feito nada...
(o que dizem as más línguas é que as coisas podem estar feitas, mas muitas não estão ainda pagas! Mas isso só mesmo as más línguas!!)

Mais admirada ainda fiquei com o que se comprometem a fazer se ganharem as eleições. A começar pelo já famoso, e de fazer roer de inveja os profes do resto do país, oferecimento de um portátil a cada professor do 1.º ciclo...
Mas há mais, há muito mais! São 41 páginas de coisas feitas e a fazer.
Há obras para todos os gostos, é uma alegria ler este programa.
País em crise?
Está bem, então nós somos estrangeiros!
(e eu que só queria um recreio decente, um coberto que fosse mesmo coberto e luz na minha rua! Sou tão pobre a pedir que até mete dó!)

Ah, e outra coisa: quando visitarem Aveiro, em vez de andarem por aí de carro a poluir a nossa bela cidade - ainda o é, apesar de alguns prédios amontoados e rotundas-montanha-russa - podem ir pela ria... a nado!
No domingo houve um pessoal da Câmara que fez isso e que eu saiba não morreu ninguém!
(isto hoje tem mais à partes que sei lá o quê, mas agora de repente lembrei-me de um candidato a uma outra Câmara que aqui há uns anos também andou a nadar no Tejo e... afogou-se!! - politicamente falando, é claro, que o senhor está para aí vivo e palrador!)

25 de setembro de 2005

Ainda os ciganos

Tantos comentários fazem-me voltar ao assunto.
Eu tenho alunos ciganos desde há 8 anos.
Começaram por ser dois e pertenciam à minha turma.
Depois o seu número foi aumentando todos os anos.
(se há uma coisa que eles fazem bem é reproduzir-se)
Chegámos a ter mais de vinte.
Este ano temos, num universo de 70 alunos e 4 turmas, 15 alunos ciganos.

Nunca houve problemas de maior com eles a não ser com os de uma família. Esses roubam: roubam dinheiro às professoras, material aos colegas, leite...o que calha.
De resto, são de uma maneira geral obedientes e educados e relacionam-se bem com os outros colegas.
Já tivemos um caso ou outro mais problemático, mas problemas acontecem com todos, não é exclusivo deles...

O maior problema com eles é que, como não aprendem, andam na escola primária até aos 14 ou 15 anos, misturados com crianças de 5 e 6 anos...
Eles não aprendem por dois motivos essenciais: faltam imenso às aulas e não estudam nem se interessam minimamente pela escola.
Para eles a escola termina na hora de saída e só pensam nela no dia seguinte, se não faltarem. Alguns nem se dão ao trabalho de levar a mochila para casa!

O que me chateia nesta história toda é que os pais recebem o rendimento mínimo e a única obrigação que lhes é imposta é mandarem os filhos à escola...
Eles não mandam e pensam que alguém os repreende por isso?
Nem pensar!
NUNCA ninguém me telefonou ou escreveu a perguntar se eles eram assíduos ou não! Nunquinha!
Os pais de alguns também andam na escola à noite.
Só que aqui acontece um mistério: eles eram analfabetos há oito anos atrás e continuam analfabetos!
Alguns nem o nome aprenderam ainda a assinar...
Francamente não sei que raio de escola frequentam eles!

Na minha opinião eles deviam ser obrigados a optar: ou recebem rendimento e cumprem as regras impostas, ou querem continuar com a vida que sempre tiveram e não recebem nada... Como disse alguém nos comentários, não podemos impôr a nossa maneira de viver a quem não a quer...
Ok, não impomos e não pagamos!

Porque eu fico pior que estragada quando vejo esta gente receber de rendimento mínimo mais do que a maioria dos pais e mães dos meus alunos recebem de ordenado a trabalhar em fábricas das 8 às 18!
E depois ainda têm, automaticamente, subsídio da Câmara para livros e material...
Os pais das outras crianças para terem direito ao mesmo subsídio, têm uma lista de papéis para tratar que enche uma folha A4.
Muitos desistem de pedir, pois o tempo que perderiam nos empregos a tratar de tantos assuntos não compensaria...

Resumindo e concluindo: o problema não está nos ciganos, está em quem os quis integrar mais ou menos à força e agora não tem coragem de desatar este nó!

23 de setembro de 2005

Os ciganos não querem trabalhar...

Tentava eu convencer um pai cigano das vantagens de deixar a filha continuar a estudar...
(ela tem 14 anos e está a repetir o 4.º ano, a pedido da mãe. Eu acedi ao pedido pois além dos pais não a deixarem seguir para o 2.º ciclo, ainda eram capazes de a casar. Assim, pelo menos tem direito a ser criança e a jogar ao ringue por mais um ano)
E lá estava eu a gastar o meu latim, patati patatá, dizendo que ela tem capacidades, e podia até vir a tirar um curso profissional e depois ter acesso a um bom emprego.
É aí que o pai me interrompe para dizer, rindo e como se fosse a coisa mais normal deste mundo e a anormal fosse eu:
"Mas os ciganos não querem trabalhar"

Toma e embrulha Margarida e vai aprendendo!
Lá vais ter tu de andar mais um ano com uma nota de 5 euros no bolso para evitar males maiores...
(isto é o meu grilo a falar...)

21 de setembro de 2005

Antes da tempestade

Ainda só passaram três dias de escola e o rol das minhas queixas já é grande...
Antes de começar para aqui a desbobinar as desgraças, fiquem com este momento de relax e aproveitem...

Também me sinto um bocado assim: com piercings que não escolhi!

20 de setembro de 2005

(des)Actualidades

Vejam lá se esta citação não vos soa tão actual (deprimente, mas actual):

«O aumento constante do custo de vida, o enorme gasto de dinheiro pelas classes altas, a ganância do lucro na classe média, a revolta e a desordem que se verificam no povo miúdo estão a arrastar o reino para um ponto sem regresso.»
in "Rosa brava", de José Manuel Saraiva, o livro que ando a devorar...

Tal e qual não?
Só que isto se passa algures à volta de 1380 ( há mais de seicentos anos)!!
Portanto está tudo a bater certo: a Idade Média não é só lá para o lado da Palestina!

19 de setembro de 2005

Último cartucho

Acabou-se o vinho cá em casa...
Que chatice!
Então lá tivemos de ir à adega de Vila Nova de Tázem comprar mais algum.
Por aquelas bandas do Dão o pessoal anda na azáfama das vindimas.
Gosto da Beira Alta: as aldeias são todas lindas com casas de pedra, passeios largos, solares...
E lanchei nesta bela esplanada de Seia já que a tarde estava linda e quente...

Seia
E acabou-se o que era bom porque amanhã, pela mesma hora estarei fechadinha numa sala de aula...
Como diria o outro: "é a vida"!

17 de setembro de 2005

Gente doida

Há uns tempos falei aqui acerca da manifestação do "orgulho gay" ou lá como se chamava por não concordar com ela.
A minha crítica não era contra a manifestação, mas sim contra a forma como se manifestam, como se fosse um ridículo desfile de carnaval extemporâneo...

Hoje venho manifestar-me contra a manifestação de um grupelho de extrema direita que nem sequer sabiam o que estavam ali a fazer, não diziam coisa com coisa, uns perfeitos imbecis (mas que podem vir a ser perigosos e isso é que me preocupa).
São tão anormais que falam como se a homossexualidade fosse uma doença contagiosa e eles corressem perigo ao passarem perto de algum...

Mas quem me fez mesmo ter vontade de lhe dar um murro nos queixos foi um senhor com ar "normal" (um dos raros que não usava cabelo rapado e barbicha ridícula) a dizer que felizmente tinha os cinco filhos num colégio privado porque as escolas públicas promovem (não me lembro exactamente da palavra que ele usou mas o sentido era este) a homossexualidade!!

E agora, se Deus existe e há justiça no mundo, um dia destes um dos seus filhinhos machos havia de lhe aparecer em casa com outro rapaz a tiracolo e apresentá-lo como namorado!

15 de setembro de 2005

Momento (altamente) cultural

Todos (ou quase todos) os blogues têm poemas: uns originais, outros de poetas famosos, outros ainda de poetas famosos dos quais os autores do blog se esquecem de publicar o nome...
Para elevar o nível cá do meu estaminé e antes que comecem as aulas e eu comece também com as queixinhas do costume, resolvi publicar um grande poema dum grande poeta português:

Eu estou aqui (isto é o título)
(...)
E eu estou aqui,
Eu estou aqui,
Eu estou aqui,
Eu estou aqui,

E eu estou aqui
Eu estou aqui
Estamos tão perto de estar tão longe,
Como dois loucos na madrugada,
se me dás tudo, ficas com nada
E abrem-se as janelas em nós (...)

Pedro Abrunhosa

E eu prometo aqui solenemente que nunca mais critico um poema aos meus meninos por repetirem muitas vezes o mesmo verso...
E a quem tem dinheiro neste banco, é melhor tirá-lo de lá, antes que ele fuja pelo próprio pé!
É que este "poema" ainda consegue ser pior quando "declamado" pelo autor!
Abrenúncio!

14 de setembro de 2005

Flores...


A planta que eu tenho à porta da cozinha resolveu voltar a dar flores...
Já tinha dado uma vez este ano, mas como o calor era muito, as flores secaram logo de seguida...
Agora, se calhar para me compensar, resolveu florescer outra vez!
Não é simpática?
E já agora, alguém sabe o nome dela?
(não é uma adivinha, é que eu não sei mesmo!)

Uma foto mais pertinho para verem melhor.
São lindas, parecem feitas de cetim... O problema é que as abelhas acham o mesmo!

12 de setembro de 2005

Quando termina a Idade Média?

Na minha viagem de regresso do Algarve passei por Mértola.
Nunca lá tinha ido e achei a vila lindíssima, digna duma visita mais demorada e num dia menos quente! (já está na lista...)
Um monumento que salta à vista é a actual Igreja Matriz, consagrada a Santa Maria da Assunção.
Mesmo quem, como eu, não perceba nada de arquitectura, vê logo que aquilo não era originalmente uma igreja, mas sim uma mesquita que foi reconvertida.
Uma visita a uma página da net e lá está:
"É o espaço da primitiva mesquita (século XII)"

Se não me falha a história, no século XII vivia-se a Idade Média, a tal em que a civilização humana não estaria em muito boas condições, não havia muito respeito pela vida das pessoas, entravam em guerras por tudo e por nada, matava-se e destruía-se tudo e todos...

Avancemos na história até 2005, século XXI...
Quando cheguei a casa na televisão anunciava-se que os palestinos da Faixa de Gaza iriam destruir todas as sinagogas, até não restar pedra sobre pedra, pois não podiam permitir tais construções no, agora seu, território...

Afinal a Idade das Trevas foi quando?

11 de setembro de 2005

E porque é domingo...

... divirtam-se!
Há dias circulava pela net um interessantíssimo mapa do metro de Lisboa, com umas traduções ainda mais interessantes.
Vai daí, a Didas, que é a padeira mais produtiva da blogosfera, resolveu fazer também um mapa de Aveiro (Iro Bird!).
Imaginem a felicidade dos cámones quando visitarem a nossa Veneza e perceberem direitinho os nomes das ruas!

Um must (para mostrar que eu também sei uma palavra em inglês!)


Espero que dê para, clicando na imagem, a aumentar...

9 de setembro de 2005

Um dos problemas

com que me debatia nos últimos tempos, que era não saber em quem votar nas próximas eleições autárquicas, ficou hoje resolvido quando me chegou às mãos o Diário de Aveiro de 7 de Setembro.
Diz então o meu actual e candidato a futuro Presidente:

(...)«No total são dezenas as propostas para o próximo mandato, fruto de um "grande trabalho de reflexão" realizado nos últimos meses. Comparticipar a ligação de alunos à internet e oferecer computadores portáteis aos professores do primeiro ciclo são os principais compromissos na área da educação, revelou o autarca»(...)

Como sou uma mulher precavida ainda vou telefonar para as sedes de candidaturas dos outros senhores a perguntar o que é que eles dão (estava a pensar numa daquelas TV's de plasma, ecrã gigante de "colar" à parede ou ao tecto...).
Depois, muito simplesmente voto na melhor oferta!
E para que não haja extravios quero ver se não me esqueço de além do X da praxe, colocar também no meu boletim de voto o endereço completo, n.º do BI, nº de contribuinte, endereço de e-mail, telefone fixo e telemóvel... (não me estou a esquecer de nada, pois não?)

E eu (burra, mil vezes burra), que ando há 8 anos a reivindicar que fechem o telheiro lá da escola e o transformem numa sala polivalente!
Retiro aqui publicamente todas as críticas que fiz à gestão da minha querida autarquia. Eu a pensar que eles eram uns reles insensíveis e afinal andavam era a poupar para nos oferecer computadores...
Quem me manda a mim ser tão mazinha?
Para que raio quero eu um telheiro? Umas casas de banho com portas que fechem? Mesas donde os tampos não caiam? Um contador que não vá abaixo cada vez que se ligam dois aquecedores?
Hã?

8 de setembro de 2005

Implosão

Vou ver se consigo ir numa corrida a Tróia e meter lá nas torres para implodirem com elas, as palavras:
  • reunião
  • implementar
  • direcção regional
  • horário
  • extensão
  • relatório
  • projecto
  • ministério
  • autarquia
  • "não sabemos"
  • "não há directivas"
  • desenrasquem-se

5 de setembro de 2005

E agora a reportagem...


A casa era linda...

A piscina também...


Os camaleões estavam mesmo lá...


Um café em Alcoutim...

O almoço e um passeio por Mértola...

4 de setembro de 2005

As minhas férias

As minhas férias foram muito boas o tempo estava quente o mar estava quente e as bolas de berlim às vezes também estavam quentes e a minha casa ficava num sítio muito lindo com mais casas e meninos e meninas e florzinhas e árvores grandes e relva e uma piscina e dois camaleões que se zangaram com a gente porque queríamos que eles gostassem de queijo e eles não gostavam e se calhar por isso é que já não apareceram na sexta e nem no sábado para nos podermos despedir tomei muitos banhos de mar e de piscina e bebi muita água salgada nos dias em que as ondas estavam altas mesmo muito altas e apanhei conchinhas e búzios e dois leques pequeninos e joguei matraquilhos e joguei à bola e às raquetes e li e fiz sudoku e joguei à sueca e à sueca italiana e ao King e às paciências e foram assim as minhas férias e agora acabaram pronto que chatice!

FIM

3 de setembro de 2005

Cheguei!

Sirvam-se de uma fatia de bolo...

Bebam uma taça de champanhe...


Que eu hoje faço anos!

Tchim, tchim!!

O Rinoceronte do Rei

O Rinoceronte do Rei by Sérgio Luís de Carvalho My rating: 5 of 5 stars Não conhecia o autor, mas adorei este livro. A sua escrita é irón...